"No Rio Grande de Agora Cultuamos Tradições de Outrora"

Localização

Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, nº 155. Cidade Baixa, Porto Alegre. Ao lado do Parque Harmonia e em frente ao Ministério Público.
Telefone(s):(51) 3211-0637 / (51) 9919-7729

terça-feira, 14 de abril de 2009

História do CTG Estância da Azenha

O CTG Estância da Azenha trás em seu nome uma homenagem ao Bairro da Azenha, no qual foi fundado.
Este bairro por sua vez, tem sua origem, assim como a Avenida da Azenha em função da existência de um “moinho com roda d’água” (Azenha), que existiu nas margens do Arroio Dilúvio, mais precisamente no local onde hoje está localizado o hospital Ernesto Dornelles.
Esta Azenha foi construída pelo imigrante açoriano Francisco Antônio da Silveira que ficou conhecido como “Chico da Azenha”.
O engenho era usado para a moagem do trigo, que era plantado desde as margens do Arroio até os morros hoje ocupados pelos principais cemitérios de Porto Alegre.
O acesso a este moinho, se dava por uma ponte que era chamada de Ponte da Azenha.
Foi, justamente na “Ponte da Azenha”, que se deu a primeira peleia entre os imperialistas, comandados pelo Visconde de Camamú e os revolucionários farroupilhas, comandados pelo Cabo Rocha. A vitória dos revolucionários permitiu que no dia seguinte, 20 de setembro de l835, a tropa de Onófre Pires, invadisse Porto Alegre iniciando, oficialmente, a Revolução Farroupilha.
Portanto o CTG Estância da Azenha busca, através de seu nome, resgatar estes importantes fatos históricos, ajudando assim, como diz em seu Lema, a cultuar “as tradições de outrora”.
A idéia da criação de um CTG começou a ser discutida em 1981, por um grupo de funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana/DMLU do município de Porto Alegre e outros admiradores do tradicionalismo gaúcho.
Assim, em 01 de dezembro de 1983, foi fundado CTG Estância da Azenha, funcionando, inicialmente, junto às dependências do DMLU, na Avenida Da Azenha n° 631, tendo sido eleito como seu primeiro Patrão, o Engenheiro Oscar de Souza Parreira.
Em 1985 foi consentido pela Administração do Departamento, que uma área que era usada como “central de entulhos” pelo DMLU, junto ao aterro da beira do rio Guaíba, fosse cedida para que o CTG Estância da Azenha construísse, lá, um Galpão Crioulo que passou a ser a sua sede, com acesso pela Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto nº 155.
O Galpão do CTG foi construído com muitos materiais reciclados da própria central de entulhos (pedras, tijolos, madeiras, etc.) e mão de obra dos sócios. Também o mobiliário rústico, utilizado até hoje no CTG, foi construído por seus sócios.
Estas obras foram realizadas na gestão do Patrão Alci Maia de Souza que administrou o CTG durante 10 anos.
A partir de 1995, na gestão do Patrão Manoel Antônio Dornelles da Costa, que durou 4 anos, foram efetuadas diversas obras na sede do CTG. Foi construída uma Porteira, para melhor identificação do CTG, houve uma ampliação do Galpão e a cobertura da Cancha de Bocha e foi construído um novo Galpão para abrigar a Invernada Campeira do CTG.
O CTG Estância da Azenha é filiado a 1º RT-Região Tradicionalista do MTG-Movimento Tradicionalista Gaúcho e desponta como um dos principais centros promotores da cultura gaúcha, em Porto Alegre, integrando-se a sua comunidade, para a qual sempre manteve e manterá suas portas abertas.
O lema do CTG é: “No Rio Grande de agora cultuamos tradições de outrora”.

Um comentário:

  1. Bom dia! Meu nome é Ana Paula, sou mineira e estarei viajando para Porto Alegre para participar da Semana Tradicionalista 2016. Reservei um hotel ao lado do acampamento da 1ª RT para vivenciar profundamente esta cultura. Ao pesquisar sobre o evento, tomei conhecimento do cartão tradicionalista. Não sou filiada a nenhuma CTG mas descobri que a mais próxima do meu hotel (Hotel Pampa - Rua Demetrio Ribeiro, 1100) é a CTG Estância Azenha. Como posso fazer para filiar ao CTG Estância Azenha? Por favor, gostaria muito de poder participar ativamente de todas as atividades e vivenciar profundamente a cultura tradicionalista. Muito obrigada! Att, Ana Paula.

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